quarta-feira, 14 de julho de 2010

Aqueles olhos.

Como se aqueles olhos me dissessem tudo e nada ao mesmo tempo. Ele olha como quem não vê e é tão vago, mas não mais que profundo. Talvez seja mistério, talvez seja o discurso de um silêncio q tenta gritar e por não conseguir salta aos olhos.

Não entendê-lo já me basta: me deixa longe querendo estar perto e quando perto me sinto longe de tudo que seja palpável, inevitável!

Não entendê-lo já é a resposta, é o que amo em não amá-lo. E é tanto que choro: é o medo e o fascínio que tenho por incompreender alguém mais do que a mim mesma.