quarta-feira, 1 de abril de 2009

Merece um post!

Esse texto foi escrito pelo meu amigo Elias como comentário do post anterior( poema (en)contra língua). O merecimento vai pelo fato de que ele NUNCA escreve em poesia, ou pelo menos até agora. Um dia, se ele permitir, espero postar aqui algum texo em prosa dele. Muito bem cabeção! Foi um belo começo e valeu mesmo! Eu não disse que só tenho amigos inteligentes!^^ hehehe




Quem precisa de língua-pátria?
Quem precisa, de fato, falar?
O que precisamos é nos comunicar,
de forma clara e eloqüente, com trema, sem teima, sem deixar de fazer, de dizer, de pensar.
Se é para ser dito, que seja declamado
Se é para pensar, que seja meditado
Se é para ensinar, prefiro um velho ditado
Afinal para que serve a língua, senão para lubrificar a saída do que temos em mente,
e para sorver os sabores da vida?
Que se explodam os gramáticos, que os linguistas vão pelos ares.
O que eu tenho para dizer, eu digo com as mãos, eu gesticulo com os olhos, eu choro com o pensamento, na língua que nasci, nas que aprendi quando cresci ou na qual morrerei.
E tudo o que eu gostaria de saber agora é: Whadda fuck is happening with this damn world?
Peace! ^^y

2 comentários:

Qual o sentido?