Cartas não escritas estão sobre a mesa. Postam-se como prendas: presente para o nosso passado sem linhas, margens ou letras. Ao lado há uma caneta ensaiando confissões que, num repente incontido, despeja o preto no branco. Agora não há mais como fugir. O que não estava escrito começa a ser lido.
O passado começa a acontecer.
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Qual o sentido?